quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Esta mente cansada a minha, incapaz que não apatia, de estranhos padrões se povoa agora!
Esse outro maior e mais velho que eu que fale por mim.
O braço pesa-me como a luz. Lembrar-me-ei de fazer uma série de trabalhos sobre o erro?

Muito pelo contrário, falar de padrões não viria a despropósito.
A caneta pesa-me como as roupas.
Exemplo 1: Padrão.
X pesa-me como Y.
Os padrões dentro dos padrões dentro dos padrões.
As palavras, o padrão mais complexo de todos. Mas padrão.
Como as ideias-padrão, as que este início de século que tarda me submete.
Depois, o padrão que eu e tu, juntos, formamos de mãos dadas, de costas um para o outro. Eu, preto. Tu, branco. Padrão de contraste? Xadrez do mundo.
O padrão de nós: comer, mijar, dormir. Escrever. O tempo encarrega-se de desenhar esse.
O padrão dos amantes e dos amores ganhos e perdidos, humano ou derivativo de impulsos eléctricos e reacções químicas; o chamado loop genético.
O som do padrão: tenta tu e explica. Eu deixo o espaço.











Exemplo 2: Padrão óbvio, mas irregular.
Frases. Colocar "padrão" em cada uma.

x O erro (1)

No extremo oposto ao padrão, o único.
De um lado, proliferação, do outro, rarefacção.
O único é raro e difícil.
O padrão é quase involuntário.

Exemplo 3: Padrão involuntário.
Frases curtas. Estou cansado demais para virgular infinitamente.

[o padrão assimétrico de todas as coisas: nasce, morre.
começa, acaba - uma vez mais, o tempo é o culpado.
De todos os padrões? Talvez]

x O erro (2)

O padrão esgota quando o tempo acaba.
Acabou o tempo.

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