terça-feira, 25 de novembro de 2008

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
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Navegar é preciso
Navegar é preciso
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Navegar é preciso
Navegar é preciso
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Navegar é preciso
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Navegar é preciso
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Navegar é preciso
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Navegar é preciso
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Navegar é preciso
Navegar é preciso
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Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
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Navegar é preciso
Navegar é preciso
Navegar é preciso
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Navegar é preciso
Navegar é preciso

segunda-feira, 10 de março de 2008

Ventam-me os aforismos, mas não sei se chove


Culpa-se o vento, o dia de chuva cada vez mais cinzento, um dia que se punha turvo primeiro por dentro e só depois, lá fora, ofuscando os olhos com as gotas de chuva que se sabiam cair com força nas pedras da calçada em que nunca ninguém reparou.

Acordarmo-nos pedras da calçada, a verdade é que sim, há dias desses. Dias cinzentos em que se espera somente pela primeira gota que caia, que nos refresque. Nunca caiu; talvez caia, talvez chova e nos constipe. Talvez se fique pelo seu cinzentismo, como se o cinzento fosse um inválido tom de algo que não foi mas vai ser. O cinzento é tão válido para representar a esperança como o verde: o cinzento é a promessa de chuva.





Imagem de Pedro Moreira, retirada
daqui.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Esta mente cansada a minha, incapaz que não apatia, de estranhos padrões se povoa agora!
Esse outro maior e mais velho que eu que fale por mim.
O braço pesa-me como a luz. Lembrar-me-ei de fazer uma série de trabalhos sobre o erro?

Muito pelo contrário, falar de padrões não viria a despropósito.
A caneta pesa-me como as roupas.
Exemplo 1: Padrão.
X pesa-me como Y.
Os padrões dentro dos padrões dentro dos padrões.
As palavras, o padrão mais complexo de todos. Mas padrão.
Como as ideias-padrão, as que este início de século que tarda me submete.
Depois, o padrão que eu e tu, juntos, formamos de mãos dadas, de costas um para o outro. Eu, preto. Tu, branco. Padrão de contraste? Xadrez do mundo.
O padrão de nós: comer, mijar, dormir. Escrever. O tempo encarrega-se de desenhar esse.
O padrão dos amantes e dos amores ganhos e perdidos, humano ou derivativo de impulsos eléctricos e reacções químicas; o chamado loop genético.
O som do padrão: tenta tu e explica. Eu deixo o espaço.











Exemplo 2: Padrão óbvio, mas irregular.
Frases. Colocar "padrão" em cada uma.

x O erro (1)

No extremo oposto ao padrão, o único.
De um lado, proliferação, do outro, rarefacção.
O único é raro e difícil.
O padrão é quase involuntário.

Exemplo 3: Padrão involuntário.
Frases curtas. Estou cansado demais para virgular infinitamente.

[o padrão assimétrico de todas as coisas: nasce, morre.
começa, acaba - uma vez mais, o tempo é o culpado.
De todos os padrões? Talvez]

x O erro (2)

O padrão esgota quando o tempo acaba.
Acabou o tempo.

Ravings of a mad man

O dia de hoje é de quase sonhar. Como tantos outros, acontece ao som de uma música alegre, cujo contexto é o seu próprio contexto.

O dia de hoje é o reflexo pálido de um hoje ideal, inexistente; e os seus impulsos circulam na rede de pesca imposta pelo paladar de todas as coisas, sem sentido nenhum que esse seu próprio - ameno, egocêntrico e antropologizante.

O dia de hoje é como fumo de tabaco: sente-se, cheira-se, paira, mas não se apanha, excepto por papéis e paredes. Um hoje poroso, permeável.

As notícias das cinco - ou das sete - parecem notícias das cinco de todos os dias, e de dia nenhum. Um dia especial como todos os outros, ao som da sua própria batida - diferente, mas repetitiva. Entre os capítulos de cada episódio, desenham-se as letras do que se escreveu amanhã, misturadas com os títulos de ontem. Hoje.

Eu? Levanto-me e danço. Salto, corro, circulo os pés nas pegadas desenhadas a tinta invisível, imperceptíveis para mais ninguém. Sou louco, dizem. Dizem; mas não me dizem. Olham-me com a complacência dos condescendentes. Sorrio e fecho os olhos.

Aqui, tudo me ama e me odeia. Mas, acima de tudo, tudo se reduz ao silêncio e espera o mesmo de mim. Nada sorri, ou condena. Nada me diz que estou ou não estou. Como um exército de eus, materializado em cadeiras e madeiras e mosaicos, me repito; se escrevo, tudo escreve comigo. Se me calo, todos se calam comigo. Se danço, todos ganham asas e me levam onde sempre quis ir e nunca fui...

Triste é sonhar que se é louco e quase sê-lo. Hoje, como todos os dias.