A linha cruzava a meio. A seu lado, um hemisfério desenrolava-se sem fulgor, captando nominativamente a atenção. O pequeno carril desmembrado não pulsava, mantendo-se no entanto possível na sua tranquilidade aparente. Tudo era deliciosamente assimétrico, e a luz reflectia-se como se tudo a absorvesse, fundindo a geometria sensível numa desilusão visual em escalas de cinza.
Era o som de um piano votado ao abandono.
1 comentário:
pa kem não despreza poesia ...
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