sexta-feira, 24 de agosto de 2007

A linha cruzava a meio. A seu lado, um hemisfério desenrolava-se sem fulgor, captando nominativamente a atenção. O pequeno carril desmembrado não pulsava, mantendo-se no entanto possível na sua tranquilidade aparente. Tudo era deliciosamente assimétrico, e a luz reflectia-se como se tudo a absorvesse, fundindo a geometria sensível numa desilusão visual em escalas de cinza.

Era o som de um piano votado ao abandono.

1 comentário:

linfoma_a-escrota disse...

pa kem não despreza poesia ...